Pelo segundo ano consecutivo o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - Iapar-Emater) participou do evento Ca Fé On, realizado em Maringá, nos dias 2 e 3, pela agência Para Elos. A antiga sede do IBC (Instituto Brasileiro do Café) recebeu produtores, técnicos, torrefadoras, cafeterias e o público em geral para celebrar a cultura cafeeira do Paraná. A proposta do evento foi articular cultura, agronegócio, história e inovação, buscando reposicionar o café paranaense como protagonista nacional, promovendo conexões entre os diversos segmentos da cadeia da cafeicultura. A edição deste ano, intitulada Ouro Verde – Desafios e Oportunidades, contou com o apoio das prefeituras de Maringá, Mandaguari e Cianorte, do Governo do Estado por meio das secretarias de Cultura, Turismo e Aceleração Econômica, da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), além de diversas instituições ligadas ao setor cafeeiro.

O  IDR-Paraná estava presente com um estande no Ca Fé On onde apresentou ao público dez marcas paranaenses de café. Além de fazer a degustação, os extensionistas promoveram uma harmonização de cafés com pães artesanais produzidos na região. Representantes do Instituto ainda apresentaram o projeto de Turismo Rural e algumas agroindústrias assistidas pelo IDR-Paraná expuseram seus produtos. 

A extensionista Cintia  fez uma palestra a respeito do protagonismo feminino na cafeicultura. Ela falou sobre o projeto Mulheres do Café que reúne 250 cafeicultoras de 16 municípios do estado. Todas as mulheres estavam representadas no Ca Fe On com marcas individuais ou coletivas. “Para as cafeicultoras o evento foi muito importante porque é a oportunidade delas divulgarem seus produtos, tirar as dúvidas com os consumidores e explicar o diferencial do seu café”, explicou Cíntia.

Os participantes do Ca Fé On puderam analisar o papel do café na vida dos paranaenses. E também como o café está se reinventando para manter-se no mercado.

O gerente regional do IDR-Paraná de Maringá, Pedro Cecere Filho, afirmou que o governo está atento às demandas do agronegócio e com o café não é diferente. “O Paraná já foi um dos maiores produtores do país. O governo quer voltar a ter um protagonismo maior neste segmento, que está no nosso DNA. Mas não pode ser da mesma forma como se cultivava antigamente”, afirmou. Para ele, acompanhar o desenvolvimento tecnológico é essencial para garantir a produção de cafés de qualidade, além de representar uma alternativa viável de renda e de sucessão familiar no campo.