Chegou a hora! Amanhã, dia 11 de novembro, será feita a entrega do prêmio Orgulho da Terra 2025. Neste ano a premiação vai contemplar o trabalho de produtoras, produtores e técnicos que se destacaram em dezessete categorias. Os premiados foram selecionados pelas boas práticas que adotaram em suas propriedades, tendo como base os pilares social, ambiental e econômico. Durante a cerimônia também será conhecido o nome da Personalidade do Ano Orgulho da Terra, escolhido por meio de votação, envolvendo profissionais do setor. A solenidade de premiação será realizada no prédio do IDR-Paraná, em Curitiba, a partir das 19h.

O Prêmio Orgulho da Terra é uma iniciativa do Grupo Ric, em parceria com o Governo do Paraná por meio do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – IAPAR-Emater) e com o Sistema Ocepar (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná). Desde 2021, o prêmio destaca o trabalho de produtores de todo o estado. Os premiados foram escolhidos a partir de um processo de indicação e avaliação que movimentou técnicos extensionistas, pesquisadores de instituições públicas e associativistas ligadas ao agronegócio do Paraná.

Apesar de haver uma categoria especialmente destinada às mulheres, vale ressaltar que a excelência do trabalho feminino pode ser observada em diversas atividades, desde a bovinocultura de leite, até a agroindústria, sucessão familiar e sericicultura. Também serão premiados os técnicos que acompanharam os produtores premiados.

Para Natalino Avance de Souza, diretor-presidente do IDR-Paraná, o prêmio valoriza sobretudo o trabalho do produtor rural, das instituições, como as cooperativas e o extensionista que orienta os agricultores. “Esse prêmio, feito junto com o Grupo Ric e a Ocepar, é o reconhecimento dos bons agricultores do estado do Paraná, das boas práticas agrícolas e mostra, para a sociedade, o que é de fato a agricultura paranaense, feita basicamente por pequenos agricultores e que virou uma potência no Brasil. O nosso estado ocupa 2,34% do território nacional, mas é um campeão na produção de grãos, de proteínas animais. E isso graças à competência e esforço dos nossos agricultores e, principalmente, graças a esse arranjo organizacional que a gente tem no estado, feito da somatória de competências”, afirmou  Souza.

O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, acredita que além de destacar as boas práticas no agronegócio, o prêmio valoriza o setor produtivo. “O prêmio destaca a importância do setor para o desenvolvimento do Paraná e do Brasil e as cooperativas têm uma participação muito expressiva na produção agropecuária paranaense. Elas são responsáveis por cerca de 64% da produção de grãos e 45% da produção de carnes e leite no Estado. O trabalho das cooperativas e dos produtores rurais merece ser reconhecido e o Prêmio Orgulho da Terra é uma forma de enaltecer e divulgar a relevância do campo para toda a sociedade”, observou Ricken. A Ocepar participa do Prêmio Orgulho da Terra desde a sua primeira edição.

“Estamos na estrada desde o começo de outubro, percorrendo cerca de sete mil quilômetros, para fazer as reportagens que divulgarão em dezembro os cases vencedores no programa Ric Rural, da tv Ric RECORD. Colhemos boas histórias em todo o estado e elas serão conhecidas nas manhãs de domingo. São exemplos encantadores de boas práticas, motivadores, que mostram bem a qualidade empregada pelas pessoas que produzem nossos alimentos. É um orgulho ver que preservam o ambiente e se preocupam com o aspecto social e econômico de sua atividade. Todos se mostram conscientes de que a terra é seu maior bem”, diz o presidente do Grupo Ric, Leonardo Petrelli.

A seguir as categorias, produtores e extensionistas que serão premiados:

Suinocultura: Marlene Benincá, de Palotina

Técnico: Alencar Augusto

Hortifrutigranjeiros: Eduardo Massaki Fujiharo, de Umuarama.

Técnico: Antonio de Pádua Andrade Salvado

Agricultura Orgânica: Celso Tokunaga, de Assis Chateaubriand

Técnico: Rodrigo Alexandre Patel da Fonseca

Cafeicultura: Eurípes Colombo, de Jesuítas

Técnico: Roberto Natas Dal Molin

Tecnologia: João Carlos dos Santos, de Bela Vista do Paraíso

Técnico: Rodrigo Nunes de Oliveira

Bovinocultura de leite: Alan Pinheiro da Cruz, de Lupionópolis

Técnico: Rosilene Buss Gonçalves

Avicultura: Vagner Antonelo, de Dois Vizinhos

Técnico: Ivandro Api

Feijão: Ademilson Pegorini, de Itapejara do Oeste

Técnico: Lari Maroli

Inclusão Social: Floripa dos Santos, de Mangueirinha

Técnico: Josaine Barbara Faé

Agroindústria: Larisse Karoline, de Palmeira

Técnico: Flávia Leão almeida Silva

Turismo Rural: Rosa Maria Baedesk, de Araucária

Técnico: Renata Lessa Miranda

Sucessão Familiar: Jandira Jacomite, de Bocaiuva do Sul

Técnico: Jussara Ines Dresch

Erva Mate: José Paulo Pires, de Pitanga

Técnico: Vivian Rank Kerninski

Sericicultura: Sirlei Messias Usiac, de Cândido de Abreu

Técnico: Anderson Wasilewski

Mulheres do Agro: Roseli de Campos, de Arapongas

Técnico: Felipe Alvares Spagnuolo

Bovinocultura de corte: Fernando Elias Vizotto, de Paranavaí

Técnico: José Clovis Torsani

Piscicultura: Pedro Lessa, de Francisco Alves

Técnico: Lucas Siqueira Manrique Pinheiro